Ao contrário do que se pode imaginar a criação de animais em cativeiro contribui muito para a preservação das espécies, uma vez que reduz o extrativismo, da caça predatória e gerando conhecimentos sobre as espécies que auxiliarão no seu manejo na natureza. Com as portarias 117 e 118 de 1997, do IBAMA, que regulamenta a criação e comercialização de animais da fauna brasileira. Foi dado um importante passo no sentido de incentivar a preservação de muitas espécies silvestres já em extinção.
Na Europa, América do Norte e parte da Ásia, já existem medidas como essas, tomadas há muito mais tempo, que inibiram significativamente o tráfico de animais silvestres.
A criação de animais em cativeiro tem acompanhado a evolução da raça humana ao longo do processo histórico. Foi assim com a domesticação do lobo, originando o velho companheiro do homem, que é o cão. Também processo semelhante ocorreu com gato e outros animais domesticados pelo homem.
No mundo, o tráfico ilegal de animais só perde hoje para as drogas e armas. Conforme o IBAMA, no Brasil movimenta-se R$ 800 milhões por ano, no comércio ilegal de animais. Entendemos que o combate a este mercado ilegal de animais, antes que eles acabem, só será eficiente quando formos capazes de produzir animais de melhor qualidade e adaptados à vida em cativeiro. Segundo dados também do IBAMA, 90% dos animais capturados na natureza para comércio ilegal morrem antes de chegarem ao seu destino.
Por esta razão e por extinção de seus próprios habitats, muitas espécies estão em acelerado processo de extinção. Um exemplo é a arara azul grande, encontrada em maior número em cativeiro do que na natureza. Pássaros como curió, bicudo e canário da terra, aumentaram significativamente suas populações na natureza, devido à criação em alta escala no cativeiro, por pessoas filiadas a clubes de Ornitologia. Assim, comprova-se que a criação em cativeiro contribuiu para garantir a sobrevivência das espécies. A pessoa que se dedica à reprodução das espécies em cativeiro deixa de apreender os animais na natureza, garantindo desta forma a preservação do meio ambiente e a sobrevivência de espécies já em extinção.
Fonte: Galpão Animal
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