Ad Code

celular, iphone magalu
catálogo

Como cada geração se comporta e aprende

 


Acontecimentos culturais, políticos e socioeconômicos moldam a visão de mundo e a forma de pensar, agir e se relacionar de pessoas que nascem e vivem em diferentes épocas.

Cada época é marcada por acontecimentos culturais, políticos, sociais e econômicos que impactam o contexto de vida, a visão de mundo e a forma de se relacionar das pessoas que nascem e vivem em determinado período. Essa é a ideia que embasa a divisão por gerações. Você já deve ter ouvido falar de geração X, Y ou Millennials, Z, Baby Boomers e Alfa. Mas sabe quem está incluído em cada uma? 

Cada geração tem algumas características específicas e maneiras de pensar, agir, aprender e se comportar em diferentes ambientes. Conhecer esses traços pode ajudar a lidar melhor e de forma mais assertiva com as pessoas dos diferentes grupos geracionais. 

O que são as gerações Baby Boomers, X, Y ou Millennials, Z e Alfa. 
A divisão das gerações em “safras” começou quando as crianças nascidas nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, entre 1946 e 1964, ganharam a denominação de baby boomers, em alusão ao aumento do número de nascimentos depois do conflito. As demais denominações vieram na sequência.  

Não há consenso, mas a maioria das referências sobre o tema apresenta a seguinte classificação:
Baby Boomers: nascidos entre 1946 e 1964.  
Geração X: nascidos entre 1965 e 1980. 
Geração Y ou Millennials: nascidos entre 1981 e 1996. 
Geração Z: nascidos entre 1997 e 2010. 
Geração Alfa: nascidos a partir de 2010. 

Quais as principais características de cada geração 

Baby Boomers 
São indivíduos que viveram as grandes transformações do pós-guerra. Em geral, criados com muita rigidez e disciplina, cresceram focados e obstinados e valorizam muito o trabalho, a família, a realização pessoal, a estabilidade financeira e a busca por melhores condições de vida. 

Geração X 
Sucedeu os Baby Boomers. Essas pessoas vivenciaram a fase da Guerra Fria e sentiram as transformações provocadas por movimentos de grande impacto no cenário social e cultural, como Maio de 68, a onda hippie e a luta por direitos políticos e sociais. 

No Brasil, as crianças nascidas nessa fase testemunharam a ditadura militar e seu declínio, o desenvolvimento industrial e o crescimento econômico. Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, as pessoas dessa geração dão valor ao diploma formal e à capacitação e estabilidade profissional. 

Geração Y ou Millennials 
Essa faixa presenciou a chegada do novo milênio ainda criança ou bem jovem. Considerada criativa e alinhada às causas sociais, não tem como prioridades o trabalho intenso, a formação de uma família e a busca por estabilidade na carreira, ao contrário das gerações anteriores. 

Acostumados com a tecnologia, são multitarefas, impulsivos, competitivos, questionadores e desejam rápido crescimento profissional e financeiro. 

Um estudo do Itaú BBA mostra que a maior fatia da população do Brasil é de Millennials, que compõem 50% da força de trabalho do  país. 

 Geração Z 
Os jovens que nasceram a partir de 1997, estão entrando ou estão prestes a entrar no mercado de trabalho. Eles são nativos digitais, ou seja, convivem com o universo da internet, mídias sociais e recursos tecnológicos desde o nascimento. Além disso, são multifocais e aprendem de várias maneiras, usando múltiplas fontes e objetos de aprendizagem.  

Costumam acompanhar os acontecimentos em tempo real, comunicam-se intensamente por meios digitais e estão sempre online. Em termos de comportamento, tendem a se engajar em questões ambientais, sociais e identitárias.

Geração Alfa 
A exposição à tecnologia e a telas é ainda mais forte nessa geração. Com muitos estímulos e acostumados a usar meios digitais para se entreter e buscar informações, requerem uma educação mais dinâmica, ativa, multiplataforma e personalizada.  

Essas crianças e jovens têm como características a flexibilidade, a autonomia e um potencial maior para inovar e buscar soluções para problemas de forma colaborativa. Gostam de ser protagonistas, colocar a mão na massa e aprender com situações concretas. 

Como cada geração aprende 

A Fatec-SP publicou em seu site um estudo que traz conclusões sobre como cada geração aprende. Confira os resultados. 

Baby Boomers 
Os integrantes dessa geração possuem raciocínio linear – ou seja, focam na aprendizagem com início, meio e fim, como se fosse a leitura de um livro.  Por essa razão, preferem ler e seguir programas de ensino tradicionais. Outra característica apurada é que, como eles tiveram contato tardio com a internet, geralmente estabelecem uma relação de descoberta com as novas tecnologias. Por fim, dão grande importância ao treinamento, principalmente relacionado a tecnologias. 

Geração X 
Essas são pessoas que se adaptam rapidamente às tecnologias. Os integrantes da Geração X usam recursos tecnológicos, mas prezam o consumo de informação de forma híbrida – tanto online quanto offline. Ainda valorizam a flexibilidade e a aprendizagem colaborativa, com a partilha de conteúdos e o envolvimento de outras pessoas por meio de comentários. 

Geração Y ou Millennials 
Os Millennials estão acostumados com o grande fluxo de informações. Além disso, segundo o estudo da Fatec-SP, eles consomem informações com facilidade e rapidez. São pessoas que gostam de aprender informalmente e possuem raciocínio linear. Eles valorizam treinamentos e gostam de programas de capacitação. 

Como muitas pessoas dessa geração já cresceram jogando videogames, a utilização de games e estratégias gamificadas são formas de aprendizagem que dão certo com elas.  

Geração Z 
A Geração Z consome informação principalmente via smartphones. De acordo com a pesquisa da Fatec-SP, essas pessoas têm preferência por conteúdos em vídeo (curtos), fotos e jogos. 

Elas aprendem de diferentes e variadas maneiras, pois são multifocais e convergem em diferentes plataformas. Uma diferença dessa geração para as anteriores é que ela apresenta raciocínio não-linear. Quando querem uma informação, buscam o conteúdo por si mesmos na internet – e dão preferência a vídeos. 

O estudo da Fatec-SP indica como estratégias de educação para as pessoas dessa geração o Social Learning, por ser um método de aprendizado bastante informal, que deve atraí-los. Ele é baseado na troca de experiências e relacionamentos no ambiente de aprendizado ou trabalho. Outra indicação são as estratégias de realidade aumentada, realidade virtual, games e construção de conhecimento. 

Geração Alfa 
Essa é a geração que está ou estará na Educação Básica agora e nos próximos anos. São pessoas que consomem informação em diversos canais, como on demand, vídeos, realidade virtual e aumentada, jogos etc. Para esses jovens e crianças, a forma de aprendizado é mais horizontal.  

Uma curiosidade apontada pela Fatec-SP é que, apesar de ser a geração com mais acesso a novas tecnologias entre as citadas, as pessoas que estão nela gostam da educação híbrida, com estratégias online e offline, que coloquem em prática situações do cotidiano. Assim como a Geração Z, o raciocínio dos Alfas é não-linear. Outra característica é que são pessoas que prezam o ensino personalizado, feito sob medida.  

Ponto importante para quem for traçar estratégias de aprendizado para essa geração: eles consideram cansativas as atividades de aprendizado mais tradicionais – como leitura de textos – e têm dificuldade de concentração. 

O estudo da Fatec-SP aponta que as tecnologias para a educação criadas especialmente para esse grupo devem favorecer os sentidos de audição, tato e visão ao mesmo tempo. Soluções mobile já fazem parte de sua rotina e são eficientes no aprendizado, mas podem não ser suficientes. É preciso trazer novidades para competir com tudo o que os distrai – afinal, essa geração é ávida por novas mídias e tecnologias. Portanto, soluções que fogem do convencional e estimulam diversos sentidos são ideais.  

Deixa nos comentários com qual geração você se identifica?

Fonte: beieducação

Postar um comentário

0 Comentários

Redes Sociais

Ad Code

celular, iphone amazon