O que é ser de direita no Brasil?
Atualmente, quem é de direita no Brasil defende a liberdade individual acima da coletividade, a economia de mercado e mantém o indivíduo no centro da sociedade. Defende os poderes sociais intermediários entre as pessoas e o Estado, aumentando a instância em que cada grupo é capaz de resolver algum problema.
A direita brasileira não possui um partido formal. Os políticos de direita se filiam a partidos diversos e trabalham juntos no parlamento brasileiro, o Congresso Nacional, mesmo não sendo do mesmo grupo político.
As principais linhas que surgem da direita são a do liberalismo e do conservadorismo. Da esquerda temos principalmente o socialismo e o comunismo.
Conheça a biografia e a história do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro, o expoente político da direita brasileira. Após muitas polêmicas e discursos conservadores, Bolsonaro foi eleito presidente da nação.
O que é ser de esquerda no Brasil?
A esquerda mantém a coletividade no centro, deixando de lado as individualidades e as potencialidades de cada pessoa em detrimento da identificação com um grupo, um partido, etc. Entende que o Estado deve controlar tudo mantendo-se no poder com o dinheiro público.
Hoje ouvimos discursos da esquerda, em que ela diz que governa para os pobres e para os oprimidos. Ao mesmo tempo, acusa a direita de governar para as elites.
Para a esquerda, afirma Scruton, os seres humanos estão sempre divididos em grupos de inocentes e culpados, e a justiça social é algo que precisa ser imposto pelo Estado.
Os principais representantes da esquerda no Brasil são os seguintes partidos políticos:
Partido dos Trabalhadores (PT);
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL);
Partido Comunista do Brasil (PC do B).
Conheça a biografia e história dos governos do ex-presidente Lula, um dos principais expoentes da esquerda brasileira. Para alguns, o pai dos pobres, para outros, um dos maiores corruptos da história do Brasil.
Corrupção
Em um ambiente onde a direita predomine, notamos a corrupção privada. Pessoas e empresas se corrompem. Já em um ambiente em que a esquerda predomine, notamos a corrupção institucionalizada, já que o Estado é grande e está se emparelhando.
Liberdade x igualdade
O valor que a direita mais exalta é o da liberdade, como você já deve ter notado durante a leitura do artigo. A esquerda exalta mais o valor da igualdade. Este é um dos principais fatores que explicam qual a diferença entre o que é esquerda e direita.
Para quem é de direita, a igualdade não é natural, e por meio da liberdade cada um pode buscar atingir seu potencial máximo. Neste caso, o valor da meritocracia pode entrar aqui, ou seja, conquistar pela força do próprio braço, pela própria inteligência e criatividade, pelo empreendedorismo e outras faculdades humanas.
Para a esquerda, a liberdade pode ser sacrificada em prol da conquista da igualdade, o que tornaria o mundo mais justo. A desigualdade é o maior vilão a ser enfrentado. O Estado é o que cuidará para que todos sejam iguais e ninguém tenha mais do que o outro.
O que as pesquisas em psicologia e neurociência mostram?
Independentemente das circunstâncias e do raciocínio econômico, as pessoas apresentam simpatias viscerais por partidos mais à esquerda ou mais à direita.
Uma primeira pesquisa feita por Jonathan Haidt (1963), trabalhando com os cinco continentes diferentes, assim como países e culturas, sempre obteve o mesmo resultado. Ela foi baseada em psicologia evolutiva, em psicologia animal e em psicologia social.
O resultado foi que a simpatia das pessoas deriva de cinco grupos diferentes:
Compaixão;
Justiça;
Pertença e identidade;
Respeito à ordem e às autoridades;
Virtude e Pureza.
O primeiro é o da compaixão. Quando vemos pessoas necessitadas de ajuda, pessoas feridas, idosos e demais necessitados, a tendência é ajudar. Simultaneamente, pode surgir ódio àquele que causou o mal.
O segundo é o da justiça. As pessoas reagem muito mal à injustiça. Por que me esforçar se não recebo proporcionalmente pelo que me sacrifiquei? A justiça pode ser entendida como o merecimento que cada pessoa tem pelo que produziu, ou que merece por seu esforço e dedicação.
O terceiro é o da pertença e identidade. É natural agrupar-se em tribos, times, em grupos por idade, por sexo, por gostos, etc. A tendência a formar identidade pode polarizar-se a ponto de rejeitar o grupo diferente, assim como pode polarizar-se com a curiosidade, afinal o “forasteiro” chama atenção por ser diferente e pode despertar a vontade de novos conhecimentos.
O quarto é o do respeito à ordem e às autoridades. É necessário algum grau de regras de autoridade e de culto hierárquico. Isto pode polarizar-se em uma sensação de sufocamento, de liberdade impedida.
O quinto refere-se à virtude e à pureza. Há tabus sobre comida, sobre sexo, sobre a forma correta de proceder. Na sociedade está presente a ideia de restrição, de autocontenção ou a ideia de eliminar tabus, viver orgias, promiscuidade, alimentação desenfreada e hedonismo.
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Fonte: Brasil Paralelo
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