A teoria progressista está viva e atuante na sociedade brasileira e ganhou corpo na idade moderna fazendo oposição ao conservadorismo. Essa ideologia aparentemente atraente e sedutora atrai os incautos para uma armadilha que pode levar a sociedade para o caos. A teoria progressista provoca a ruptura de padrões sociais tradicionais como a família cristã. A ideia do progressismo está assentada no movimento intelectual e político chamado de iluminismo, dos idos do século XVIII. O avanço dessa nefasta ideologia deslocou a crença das pessoas em Deus para colocá-la somente na razão humana.
Contudo onde é colocada em prática nota-se um rastro de destruição e pobreza, como é o caso de Cuba, Venezuela e a Argentina, a mais recente. Nesses países aconteceu de tudo, menos o progresso econômico e social. Na Venezuela, mesmo com todo petróleo, os socialistas progressistas não conseguiram desenvolver o país. Na Argentina, a inflação galopante impõe aos argentinos uma economia estagnada que não se desenvolve para patamares sociais satisfatórios e a população sofre cada vez mais com a pobreza.
Em Cuba, não fosse a abertura para o mercado, o país já teria colapsado. Só quem ganha e fica rico e abastado com essa filosofia são seus líderes, que ficam cada vez mais bilionários em detrimento da pobreza da nação.
Os progressistas se opõem aos conservadores porque a doutrina conservadora se baseia na tradição, na manutenção da família e na fé cristã. Hoje, o progressismo está ligado aos movimentos sociais, como o feminismo e os relacionados a orientações sexuais e à identidade de gênero, por conseguinte alinhados com os grupos políticos de esquerda.
A verdade é que o conteúdo de progresso depende muito do que se considera progresso e evolução, dentro de certo contexto social, em determinado momento histórico e de acordo com interesses de grupos políticos. No Brasil, os partidos ideologicamente de esquerda e centro-esquerda, como PT, PSOL, PCdoB, PSB, Rede, entre outros, são filiados à ideologia progressista socialista.
O PSOL defende a bandeira do anticapitalismo, do anti-imperalismo e do socialismo. O Partido dos Trabalhadores (PT) se alinha a esse mesmo pensamento, mas de forma camuflada. Ambos estão inseridos nessas ideias progressistas e assim arruinaram o Brasil no período em que estiveram no poder, deixando um saldo de pobreza e corrupção endêmica nas instituições.
Está historicamente comprovado que essa filosofia está fadada ao fracasso. Tudo não passa de um discurso falacioso, pois o ideal que a esquerda socialista quer é gerenciar os cofres públicos em benefício próprio e do sistema que a mantém. Ela usa a bandeira social para fazer do povo escravo do clientelismo estatal. Faz manobra com a máquina pública para ludibriar o povo e mantê-lo na miséria, quando o Estado deveria ser administrado para criar um ambiente propício para gerar negócios, riqueza e renda.
Nenhum brasileiro em sã consciência esquece que o governo dos ditos progressistas mergulhou o Brasil em uma corrupção que atravessou fronteiras. O presidente de honra do PT, Lula, passou mais de 500 dias atrás das grades e ainda hoje responde a processos por corrupção na Justiça brasileira. A pergunta que fica é: que avanço social e econômico os adeptos da teoria progressista trouxeram para o Brasil, senão um progresso às avessas?
Desde 2018 o povo brasileiro elegeu alguém fora do establishment, isto é, fora do esquema político-social dominante no Brasil. Desde então, os demais poderes da República, a velha imprensa e artistas esquerdistas passaram a fazer oposição grosseira ao atual inquilino do poder. Nesse confronto de ideologias, a preocupação é com a retomada do poder. O presidente de plantão, alinhado com a doutrina conservadora, que valoriza a fé cristã, a manutenção dos valores e da família tradicional, conta com a maioria da população brasileira.
A reação do sistema que quer voltar ao poder vem de todos os lados e quer calar quem ousa pensar de forma diferente. Pessoas que se alinham ao conservadorismo têm sido alvo de intolerância e ódio. Nessa guerra de ideias vencerá o mais perseverante. Mas fica o recado dos defensores da família e da ética cristã: jamais iremos nos calar e nos render às ideias entenebrecidas dos que se dizem progressistas.
Denis Farias é advogado, professor e consultor jurídico.
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